CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE- Unifebe.

ACADÊMICA:

Juliana Pedroso

Curso de Pedagogia

Disciplina: Projeto Acadêmico Interdisciplinar

Coordenadora: Marcilene Popper Gomes.

 

 

 

 

 

 

 

FORMAÇÃO DOCENTE E OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BRUSQUE

2012

 

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO


 
TÍTULO DO PROJETO: FORMAÇÃO DOCENTE E OS PROCESSOS DE ENSINO EAPRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Agosto, Setembro, Outubro, Novembro 2012.2

 

ELABORAÇÃO E ORIENTAÇÃO

 

Acadêmica: Juliana Pedroso.

Coordenadora: Marcilene Popper Gomes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 









4.3 RESULTADOs OBTIDOS

4.4 CONCLUSÃO

4.5 REFERÊNCIAS.. 17

 

 

 

 

 
1 JUSTIFICATIVA

 
               A formação docente se constitui a partir das relações, das vivências e experiências que se estabelecem nos ambientes de aprendizagem. Dessa forma, o projeto acadêmico interdisciplinar da segunda fase, enfoca a importância da pesquisa na construção da identidade do pedagogo, seus espaços de atuação que se compromete com a valorização da diversidade cultural e com a promoção da cidadania.

Portanto, deseja-se verificar em campo como os professores trabalham em sala de aula, como se relacionam entre si, com os alunos e como lidam com os processos de ensinar e aprender e ainda o que fazem para superar os impasses atuais da docência, em um processo de reflexão e de avaliação das próprias práticas cotidianas, pois, o fazer pedagógico requer uma compreensão de se construir contínua e coletivamente.

Visando novas perspectivas para a docência, pontuamos os diferentes olhares para a formação docente, que vai além do teórico e busca uma formação que compreenda as interações do espaço escolar, a interioridade humana e a história pessoal de cada docente, bem como perceber o aluno como parceiro nos processos de desenvolvimento pessoal e institucional.

 

 

 
1.    2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

 

Para os educadores qual é a concepção mais usual de ensino e de aprendizagem?

E como se dá a prática dos processos de ensinar e aprender na ação docente?

 


 

2.         3. OBJETIVOS


 

3.1 GERAL:


 

Apresentar, a partir da observação em campo, como se estabelece a relação ensino e aprendizagem na ação docente, e refletir como esta ação contribui para o desenvolvimento da formação docente.

 

3.2 ESPECÍFICOS


 

·         Selecionar o campo para a vivência pedagógica;

·         Elaborar o plano de ação de visitas às escolas;

·         Elaborar o roteiro de observação;

·         Fazer o relatório com base no roteiro de observação;

·         Apresentar a relação que se estabelece entre o processo e ensinar e aprender na ação docente e a sua influência para a formação docente;

·         Socializar o resultado da pesquisa em evento científico.

 
4. METODOLOGIA                                                         

 

4.1. Tipo de Pesquisa


 Trata-se de um estudo de caso, de abordagem qualitativa, por meio de práticas pedagógicas que envolvam as diferentes áreas do conhecimento, destacando a importância das diferentes estratégias no processo de ensino aprendizagem.

 

 4.2 INDICADORES PARA A OBSERVAÇÃO

 
Relação professor/ aluno/conhecimento

Como se dá a relação entre aluno e professor?

Como a professora costuma apresentar os conteúdos aos alunos?

Como os alunos constroem a sua autonomia? Como é o incentivo?

Como você lida com as divergências em sala de aula?

Qual método que você aplica para reforçar ou punir um aluno?

 

Relação professor/ professor

Os professores trocam atividades?

Conversam entre si?

Unem-se para fazer um projeto na escola?

Participam de eventos onde a troca de conhecimentos ocorre?

 

Organização dos conteúdos/planejamento

Você segue o planejamento pedagógico da escola?

Em sua opinião, qual a importância de seguir um planejamento?

Como ocorre a organização dos conteúdos?

Quais estratégias utilizadas para desenvolver as habilidades do aluno?

No que o ambiente escolar, no seu espaço físico, pode influenciar na aprendizagem dos alunos? Quais materiais você considera indispensável para o desenvolvimento deles?

Você considera que o espaço escolar e o tempo são adequados a aprendizagem?

 
Atividades realizadas pelos alunos

Quais as atividades desenvolvidas com os alunos?

Qual você percebe um maior interesse por parte deles?

Qual estratégia utilizada para reter a atenção do aluno?

Você se preocupa em desenvolver quais habilidades, e as relaciona com as atividades aplicadas?

São desenvolvidas atividades diversificadas em outros ambientes físicos da escola?

Você relaciona os conteúdos ensinados e relembra-o em outra atividade? Fazendo assim, uma ligação entre uma atividade com outra.

Sabemos que a criança aprende no brincar. Como você relaciona e percebe o aprendizado das crianças, através de brincadeiras e jogos educativos?

Quais brinquedos eles tem mais acesso dentro da sala de aula? É disponibilizado quanto tempo para o brincar livre? E idas ao parque, são com frequência?

Quando um aluno apresenta dificuldades ao realizar determinada tarefa, qual sua posição como professora?

Os alunos gostam de desafios, de atividades que permitam se desafiarem? Como eles reagem na apresentação de uma atividade diferente, inovadora?

 
Ação docente

Qual sua formação?

Você acredita que todo esforço seja recompensado?

O que é fundamental a seu ver, para ser um ótimo professor?

Você considera importante a formação continuada para professores?

Qual seu método de ensinar?

 O que você considera mais importante no ato de ensinar?

Como ocorre o processo de avaliação?

4. 3. RESULTADOS OBTIDOS

 A pesquisa de observação, análise e apresentação do questionário foi realizada no mês de setembro na Escola de Ensino Fundamental Padre Vendelino Wiemes localizada no bairro Cedrinho, com a professora Rubia Maurizio Leite, Graduada em Pedagogia e Pós – Graduada em Fundamentos e Metodologias do Ensino Fundamental e Educação Infantil pela Unifebe, leciona no período matutino para a turma da Pré – escola, e no período vespertino para o Infantil III. A turma em que a pesquisa foi aplicada foi o Pré no qual os alunos têm entre 05 e 06 anos de idade. Eu Juliana Pedroso e pesquisadora desse projeto acadêmico interdisciplinar atuo nessa escola com as respectivas turmas, como monitora II, a professora regente é a entrevistada. Para a realização da pesquisa a professora Rubia Maurizio Leite respondeu um questionário com 35 perguntas referentes à formação docente e os processos de ensino e aprendizagem, além das minhas observações relatadas e analisadas em campo, o que contribui para a realização desse projeto interdisciplinar.

De acordo com a pesquisa realizada na E.E.F. Padre Vendelino Wiemes, constatei que deve haver uma troca constante de conhecimentos entre professor e aluno, havendo um diálogo, sendo que o professor não é alguém que está ali apenas para ensinar, mas também para ouvir, consolar, conversar, dar atenção e apoio ao aluno, estabelecendo uma relação de confiança e amizade, colaborando para o processo de desenvolvimento da criança.

A escola possui uma sala com espaço adequado para o nº de alunos que de acordo com a professora Rubia, é o mais importante, mas os espaços fora da sala como o parque, a horta, a quadra de esportes e atividades ao ar livre, o pátio da escola, laboratório de informática (ESPIN), e a biblioteca, todos esses espaços físicos colaboram e muito para tornar o trabalho dinâmico e diferenciado com as crianças, porém, os alunos poderiam ter aulas diferenciadas além de educação física e biblioteca, terem dança oficinas manuais, teatro, xadrez, algum tipo de artes marciais, tudo para desenvolver ainda mais as habilidades.

Em sala é procurado alternar, jogos com regras, montagem de quebra-cabeças, massinha, casinha, lego, entre outros jogos, com atividades em folha de forma individual, podendo ser desenhos, dobraduras, pinturas, recortes e atividades em grupo com conversas, criação de historias e a sala de aula possui o cantinho da leitura, com vários livros dispostos ao alcance da criança, o que contribui desde a fase Pré – Escolar para a experiência infantil com o letramento através de atividades lúdicas, no qual existe a importância desse ambiente com materiais impressos no brincar, pois,

As atividades devem garantir que os alunos (...) leiam ao brincar, por exemplo, no “cantinho da casa”, na “lojinha” ou um “posto de correio”. Essa leitura pode incluir um menu, um cartaz em uma porta, um rótulo de uma embalagem ou um aviso em cima de um balcão.  (MOYLES, 2006, p. 135. apud. DES, 1990, p.29 - os itálicos são meus).

Em minhas observações na sala do Pré, constatei essa preocupação com a organização da sala e a disposição dos materiais e cartazes, para que as crianças exercitem por meio do brincar a tentativa de escrita e leitura, reconhecendo o som das palavras.

Também são promovidas atividades com dança, música, organização de materiais e jogos que além de desenvolverem a percepção visual, desenvolvem o raciocínio lógico e trabalham ao mesmo tempo a noção de regras, já nas brincadeiras livres, os alunos não tem medo de testar todas as suas habilidades, é onde eles tentam se superar, muitas vezes, ao ser ensinado os números, por exemplo, muitos alunos ficam com medo de tentar e ao brincar de contar saltos ou outros objetos, essa contagem acontece de maneira natural.

Fora da sala os alunos gostam de brincadeiras coletivas que envolvam a fantasia como princesas, piratas, super - herói, casinha, e brincam de profissões como professor, secretária, médico, cantor. Na escola é disponibilizado dois dias da semana para o brincar livre, quarta-feira e sexta-feira, os alunos podem trazer um brinquedo de casa para brincar, caso alguém não traga, em sala de aula tem vários brinquedos como quebra-cabeça, jogo da memória, blocos lógicos, lego, canto da casinha, loucinha, bonecas, carrinhos, máquinas. É muito importante esse brincar livre, nessas atividades os alunos recriam o mundo que experienciam fora e dentro da escola. Quanto à importância dos jogos de montagem para o desenvolvimento infantil, Moyles em seu livro a Excelência do Brincar nos diz que:

Brinquedos de montar proporcionam uma variedade maior de possibilidades, que permitem que as crianças desenvolvam um crescente controle sobre os componentes que se interligam e as partes que se movem, à medida que adquirem, refinam e aplicam diversas habilidades: agarrar, fazer deslizar, encaixar, rotar, puxar, empurrar, girar e empilhar. (MOYLES, 2006, p. 155).

A professora procura desenvolver atividades que desenvolvam um contato direto com a superfície, explorando a areia, água, atividades com tintas, argilas, incentivando e encorajando as crianças a desenvolverem sua criatividade.

O encorajamento verbal para que a criança assuma riscos, utilize ideias, materiais, espaço e tempo de forma flexível precisa ser acompanhado por um comportamento pessoal da professora que corporifique essas qualidades e por uma organização de sala de aula que permita o desabrochar desses comportamentos. Comentários cuidadosamente formulados que não estabeleçam julgamentos sobre as respostas criativas das crianças, o calor de um sorriso de apoio e a apresentação de um meio ou instrumento apropriado em um momento crucial transmitem à criança a confirmação de que ela pode criar alguma coisa externa a si mesma. Assim, ela pode compartilhar ideias e sentimentos com adultos interessados, que a valorizem. (MOYLES, 2006, p. 153).

 

Os alunos são constantemente estimulados a exercitarem sua autonomia, que vai sendo construída gradativamente, pois diariamente é mostrado aos alunos o que eles já conhecem e como melhorar o que ainda pode ser melhorado. O simples fato de fazê-los responsáveis por seus materiais e pela organização dos mesmos, já os torna mais independentes em relação à professora e consequentemente vão se tornando livres para tentar outras formas de independência.

Quanto às regras da sala, os alunos que já conhecem devem exercer sua independência, agindo corretamente, mesmo quando a professora não esta ali para cobrar, caso isso não aconteça o aluno é lembrado primeiramente das regras e se ocorrer novamente algo grave, o mesmo é retirado da brincadeira do grupo e é convidado a observar como os colegas brincam corretamente pensando nos seus atos incorretos. A professora também orienta o aluno através de conversas, histórias e exemplos diários, nas quais as crianças são estimuladas a resolver seus problemas através do diálogo, por isso é importante que o professor ao resolver uma situação de conflito busque primeiramente conversar com a criança, pois servirá como um exemplo para os alunos.

 A organização das atividades na educação infantil de hoje já segue a tabela de seu currículo mínimo, e o Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI) conhecendo assim todos os conteúdos a serem trabalhados durante o ano, este referencial é importante para o professor conhecer a respeito do comportamento e do que é indicado para a idade da criança, com atividades que desenvolvam todas as suas capacidades. É partido então das linguagens geradoras, dentro de cada uma delas são elencados os conteúdos que mais se adequam a determinado momento, porem um mesmo conteúdo, (por exemplo, cores), irá aparecer durante varias ocasiões no ano. É muito importante os alunos saberem o que irão fazer, por que fazer e onde ele irá chegar com tal atividade, pois isso passa certa responsabilidade para os alunos e estes participam com mais atenção e garante uma aprendizagem mais efetiva e de forma integral, para que a criança conheça as diversas formas de conhecimento. Quanto a isso podemos analisar que,

As diferentes aprendizagens se dão por meio de sucessivas reorganizações do conhecimento, e este processo é protagonizado pelas crianças quando podem vivenciar experiências que lhes forneçam conteúdos apresentados de forma não simplificada e associados a práticas sociais reais. É importante marcar que não há aprendizagem sem conteúdos. [...] Nesta perspectiva, este Referencial concebe os conteúdos, por um lado, como a concretização dos propósitos da instituição e, por outro, como um meio para que as crianças desenvolvam suas capacidades e exercitem sua maneira própria de pensar, sentir e ser, ampliando suas hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem e constituindo-se em um instrumento para a compreensão da realidade. Os conteúdos abrangem, para além de fatos, conceitos e princípios, também os conhecimentos relacionados a procedimentos, atitudes, valores e normas como objetos de aprendizagem. A explicitação de conteúdos de naturezas diversas aponta para a necessidade de se trabalhar de forma intencional e integrada com conteúdos que, na maioria das vezes, não são tratados de forma explícita e consciente (JUNQUEIRA, apud RCNEI, 1998, p. 48-49).

 
             É preciso ter clareza de objetivos, seleção de conteúdos e atividades que levem os alunos a interagirem com o que aprendem, observando diariamente as necessidades dos educandos e realizar este trabalho com atenção e carinho. É seguindo uma concepção sócio interacionista dialógica, em que a professora Rubia Maurizio Leite acredita que é muito importante saber o que os educandos já conhecem e assim “provocá-los” para atingirem novos conhecimentos. Esse caminho entre o que já sei, e o que eu posso conquistar, devem ser muito bem preparados pelo professor, de maneira dinâmica, com diversos recursos que venham a garantir o avanço dos educandos, porém, mesmo as atividades não podem ter mais que 20 minutos. Para reter a atenção do aluno a Professora Rubia procura desenvolver todas as habilidades, mas as habilidades ligada à linguagem oral e escrita que são desenvolvidas diariamente para que o aluno possa interagir nas demais atividades. Para que esta habilidade seja explorada, é utilizado musicas história (e suas interpretações), texto coletivo, escrita espontânea, roda de conversa e escrita, traçado e sons das letras. Também se procura desenvolver a habilidade de raciocínio logico, com atividades que exploram a contagem e a criação de diversas estratégias para a resolução de um mesmo problema, utilizando jogos com regras, brincadeiras com contagem, escrita e identificação numérica.

Os alunos demonstram interesse em todas as atividades, e adoram desafios. Quando lhes é proposto algo novo, é muito difícil sentirem insegurança, pois as crianças querem descobrir tudo, sem medos, sem limites para a imaginação. Também é preciso que sintam segurança de que as professoras não estão ali para julgar se fizerem certo ou errado, e sim valorizando aquilo que tentaram fazer.

Outra habilidade importante que busca se desenvolver são as habilidades motoras e verso motor, pois recortar, colar, pular, saber utilizar espaços e materiais também é importante.Quando um aluno apresenta dificuldade em realizar determinada tarefa primeiramente é feito apenas observação, depois em momentos alternados a professora vai dando indicações e auxilio, e em outros a criança com dificuldades é colocada junto de amigos que consigam ajudá-lo, pois muitos alunos, ao sentirem dificuldades, ou ao perceberem que são sempre auxiliados nas atividades, começam a se retrair e algumas vezes deixam de tentar. Se o problema persistir, é realizada uma conversa com a orientação, demais professores e então os pais são chamados a auxiliar.

Os alunos sentam-se na hora das atividades em mesinhas com quatro colegas, no qual possibilita a troca de experiência e a interação social entre ambos. Mas na história da educação é possível observar que a organização das carteiras era de forma individual e continua sendo em algumas instituições espalhadas pelo Brasil, com o intuito de torna-se possível o maior controle dos corpos e dos movimentos das crianças, para que as mesmas não se dispersem das atividades.

Em geral quando o educador organiza a sala de aula fora da rotina das classes enfileiradas, a simples modificação de tal disposição lhe causa transtornos que o fazem retomar antigas práticas. Sem dúvida, isso reforça o papel centralizador da professora que se desorganiza entre a possibilidade do “diferente”. A dificuldade de alguns educadores em trabalhar “com corpos que se movimentam” é muitas vezes evidente. Por muito tempo, se afirmou a estratégia de se controlar o pensamento das crianças por meio do controle dos movimentos, [...] A maioria das escolas brasileiras ainda oferece um espaço que determina a disciplina, em uma relação de mão única, na qual a criança é mantida em uma imobilidade artificial. (HORN, 2004, p.27).

Na sala de aula do Pré, analisei que as crianças possuem uma autonomia em relação ao espaço físico, à professora desenvolve atividades diversificadas explorando os ambientes da sala e da escola, o que permite o movimento dos alunos em diversos locais e posições, não os deixando imobilizados, mas sim havendo a possibilidade do diferente sem dificuldades em trabalhar com corpos que se movimentam.

A avaliação do aluno ocorre todos os dias em todos os momentos, através da observação de comportamentos e desenvolvimento dos alunos diante das atividades propostas.

A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o professor dispõe para apoiar sua prática. Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e seu registro fornecem aos professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo que revelam suas particularidades. (RCNEI, 1998, p. 58-59).

Visando a aprendizagem completa da criança, os professores trocam atividades entre si, principalmente com os professores que também atuam na turma e com os professores do próximo ano, para que o planejamento seja amplo e para que o desenvolvimento do aluno seja garantido em todos os aspectos, também ocorrem com frequência reuniões pedagógicas que são dinâmicas e sempre envolvem a troca de conhecimentos, bem como as reuniões por grupo, promovidas pela Secretaria Municipal de Educação.

De acordo com a Pedagoga Rubia Maurizio Leite: Um bom professor é aquele que busca caminhar ao lado dos alunos, como um amigo que compartilha o que conhece ao mesmo tempo em que sabe aprender com a diversidade de seus alunos. O professor deve saber se adaptar a sua realidade escolar, conhecendo-a primeiramente e sempre tentando transformá-la em algo melhor. É preciso se dar voz aos alunos e saber ouvir anseios dos pais, orientando-os no que for possível e buscando a participação efetiva dos mesmos. Mas o professor deve acima de tudo amar e conhecer muito bem o mundo infantil em todos os seus prazeres e desafios. De acordo com Píndaro um poeta romano, “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar”.

O professor deve estar sempre se atualizando, com novos cursos, pesquisas, atividades, troca de experiência, tudo que venha aperfeiçoar o trabalho é de fundamental importância.

 

 
4. 4. CONCLUSÃO

           Com esta pesquisa concluo que é de extrema importância à formação do professor e a educação continuada diante do desenvolvimento e a aprendizagem da criança, para que ela ocorra de forma efetiva e integral, é preciso estar atento aos comportamentos e saber interagir com os alunos, através de conversas, brincadeiras e demais atividades realizadas, criando um espaço criativo, agradável e convidativo a exploração da imaginação e do lúdico.


 
4. . REFERÊNCIAS:

HORN, Maria da Graça Souza. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil.
 
JUNQUEIRA, Gabriel de Andrade Filho. Múltiplas, diferentes e conflituosas linguagens: um estudo sobre linguagem e organização do trabalho na educação infantil. Disponível em:> http://www.ufrgs.br/faced/pesquisa/gein/artigos. Acesso em: 05 set. 2012.
 
MOYLES, Janet R.  A excelência do brincar. São Paulo: ed. Saraiva, 2006.
 
 RCNEI. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: Introdução. Brasília: ed. Parma ltda, 1998.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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